Relato de uma História
história da escola Julius Karsten
*José Dionisio Spézia
historiador
Os
pormenores de toda esta história, relatados neste livro, são motivos de muito
orgulho para a Escola de Educação Básica Julius Karsten, que tem a agradecer a
todos os diretores e professores que deram o máximo de si, com suas
competências e lideranças, cada qual na sua época.
Hoje, podemos dizer que somos uma Escola
grande ou uma grande Escola, que muito nos honra pelo seu passado, sempre
buscando manter viva a nossa tradição.
Em
nome da Escola quero agradecer a todos os Ex-diretores, a diretora atual com as
orientadoras, professores, membros da APP e colaboradores, que de alguma forma
participaram da construção destes 91 anos.
Acreditamos que algumas figuras importantes
ficaram de fora deste relato, em casos particulares, rogando que todos tenham
informações venham somar na história, entrem em contato com nossa secretaria,
para que sejam incluídas em uma eventual segunda edição ou, de qualquer maneira
sejam registradas nos anais da história.
-------------------------------------------------------
Agradecimentos
Dedicamos este resgate histórico principalmente
a Deus, pois através dele estamos aqui reunidos, desfrutando juntos destes
momentos que nos são tão significativos.
Dedicamos de modo especial esta obra a gestão
escolar, Envolvendo a diretora Guiomar Schuk Klein, aos alunos e orientadoras.
A primeira por ter-nos encorajados a aceitar o projeto de resgate histórico da
Escola e sua trajetória. Os alunos por terem sidos profundos pesquisadores e
obstinados "pescadores de história".
Agradecemos a nossas famílias , que sempre,
direta ou indiretamente, contribuíram para a realização dos nossos sonhos,
dentre estes, a execução deste livro.
-------------------------------------------------------
Introdução
A história acontece e
os fatos tendem a se perder no tempo, se não forem pesquisados, resgatados e
anotados.Estes registros, precisam ter o máximo de informações possíveis, em
documentos, e escritas, em relatórios feitos por pessoas que viviam ou ouviram contos.
A
história oral precisa ser considerada e, sempre que possível, confirmada as
muitas informações a respeito de situações vividas, por vezes contadas para os
familiares dão a dimensão especial ao acontecimento. Com o sistema moderno de
vida, os relatos vão se perdendo.
Neste contexto, quando nos damos conta concluímos, vário as informações
importantes que ficaram para trás, por conta de nossas responsabilidades
imediatas.
A
redação deste livro é resultado de um trabalho conjunto com a professora Eliane
Ferreira da Silva, em que conseguimos resultados importantes, abordando o foco
sobre o antigo e o novo incluindo o registro da formação da Escola.
-------------------------------------------------------
A escola
A
história
da escola teve inicio bem antes de sua construção local. Para melhor
entendermos a formação desta escola, é necessário nos inteirarmos pelo menos um
pouco dos fatos que envolveram o ano de 1921, quando os agricultores da Estrada
Nova de Retorcida uniram-se e edificaram um prédio escolar, foram eles
próprios que fizeram as telhas de
madeira e os tijolos de barro para a construção.
A Escola Mista da Estrada Nova de
Retorcida, era uma realidade e foi nela que o professor João
Januário Ayroso, iniciava suas
atividades para que
os filhos dos imigrantes tivessem instrução escolar, uma Sociedade Particular,
cuja a comunidade contratava o seu próprio professor, o qual apresentava um
programa curricular, seguindo os padrões da Língua Estrangeira.
O
grande sonho das crianças
daquela época realizou-se, pois não teriam mais que deslocar-se até as escolas
longínquas como a de Ferdinando Schlünzen e o Colégio São Luiz, muitas vezes
até à Escola Isolada Garibaldi.
O governo
Municipal do Sr. Leopoldo Jansen, não apoiou a iniciativa de dar as condições para
garantir a instrução elementar para os filhos de agricultores locais.
Foi graças aos agricultores com muita iniciativa, que surgiu a escola na
vila conhecida como Estrada Nova, na localidade de Três Rios, caminho para à
Retorcida.
No ano de 1924 essa Unidade Escolar passa a ser
controlada pelo Governo Estadual do Sr. Hercilio Luz, que contratou a
professora regente de classe a Sra. Maria Bittencourt e oficializou o ensino na
Língua Portuguesa pelo decreto nº 2218, considerando que após surgiu a lei nº
1619, de 1º de outubro de 1928 autorizando a reorganizar o ensino primário.
Esse sistema em Santa Catarina ocorreu com
a parceria do professor Orestes Guimarães do estado de São Paulo,que foi
especialmente contratado para modernizar e organizar as escolas primarias
catarinenses,entre o ano 1910 até 1914, portanto, a presença da equipe do
Professor Orestes Guimarães, foi para iniciar as revolucionarias idéias
nacionais, substituindo por novas escolas públicas, com verbas federais.
Em 1948 com o apoio dos moradores foi feita
uma escola nas proximidades da casa comercial e Salão Carlos Hruschka, hoje
Comércio Waldemar Rau.
Essa
mudança ocorreu para facilitar a locomoção e o acesso para a Professora Alvina
Karsten Schwedler, a qual tinha dores físicas muito fortes e saudade da família
pois em 1945 a professora Alvina trabalhava na escola Escola Isolada Estadual
Desdobrada da Estação de Rio Vermelho,em São Bento do Sul, juntamente com a
professora Gentila Schischets.
Como a nova Escola edificada no terreno doado
pelo Sr. Julius Karsten e sua esposa Augusta Karsten, mas pelos termos burocráticos da lei a escritura de doação na
época era difícil e cara.
O presidente da sociedade escolar da
Estrada Nova de Retorcida o Sr. Waldemar Rau juntamente com o Sr. Julius
fizeram um acordo como tivesse sido vendido, então foi adquirido em 20 de
fevereiro a área de 2.500 M² (dois mil e quinhentos M²)
pelo valor de Cr$ 400,00 (quatrocentos cruzeiros).
Para conseguir o dinheiro da
construção, era realizado bailes na casa do Sr. Julius Karsten com churrasco,
bebidas e um gaiteiro para animar.
Iniciou-se então a obra da escola
com ajuda de algumas pessoas voluntarias, senhores Frederico Schwedler, Emilio Klitzke, Paulo Klitzke,
Familia Enke, Familia Freiberger, Germano Greetzmacher
A escola passa a iniciar suas
atividades em Março de 1948,como Escola Reunida de Estrada Nova Retorcida.
1962-Escola Reunida Estadual Julius Karsten
As Escolas Reunidas tiveram
um importante papel, pois assim proporcionaram educação infantil nos bairros e vilas onde não
havia grupos escolares, tinha o modelo reunido composto por varias escolas
isoladas juntas.
1983-Escola Básica Estadual Julius Karsten (5° a 8°)
1988-Colégio
Estadual Julius Karsten (antigo 2°grau)
Com a aprovação do curso de Educação Geral, Ensino Médio, através do processo de n°1106/87, aprovado em 29.12.87, desta data em diante passou a chamar-se Colégio Estadual Julius Karsten através da portaria de n°051/88 e entrou em vigor em 04.03.88.
2004-Escola Ensino Basico Julius Karsten,com 56 anos,
inicia sua função de escola pública.
Patrono
da Escola
Sr.
Julius Karsten
Em 4 de maio de 1884 nasce na cidade de
Pomerode no Texto Central em Badenfurt às margens do rio Texto, o menino Julius
Karsten.
Julius Karsten veio de uma família de
posses, sabe-se que seu avô Johann Karsten fundou a tecelagem Karsten, tendo
seus filhos Cristian, João e ..................... braços direito dele.
Tempos depois, seu pai veio a
falecer e a senhora............. e seu filho Julius Karsten foram sendo
excluídos dos laços familiares da família Karsten, tendo que seguir sua própria
vida vivendo como lavrador. Casou-se com Augusta Muller do bairro
Garcia.
Julius Karsten recebeu um convite de seu
irmão mais velho Bernardo para vir trabalhar em Jaraguá do Sul na sua serraria
localizada no Ribeirão Molha.
Sua serraria localizava-se onde hoje é o
cemitério evangélico do Rio Molha.
Julius veio para trabalhar na serraria, retirarando
torras do mato com cavalos e carroças veio a sofrer vários acidentes com as
torras que rolavam da carroça.
O Sr.Julius e sua esposa Augusta
economizaram e compraram uma propriedade em Schroeder, com terras irregulares,
atualmente as terras se localizam em frente ao cemitério central.
Agora lavrador em Schroeder prosperou,
conseguindo negociar novas terras no
caminho para retorcida e hansa, onde veio morar com sua família.
Através dessas terras Julius foi
progredindo tendo doado parte de suas terras para a Sociedade Escolar da
Estrada Nova de Retorcida construindo a
escola.
Entretanto antes de ser um dos homens mais
importantes desse bairro Julius passou por dificuldades.
Julius Karsten faleceu no dia 18 de
Setembro de 1965 aos 81 anos devido a fortes dores.
Do
ensinamento Alemão para a Língua Portuguesa
Entre
1910 até 1945, o Brasil foi marcado por um projeto nacionalista implantado
pelos republicanos, um período de construção da identidade nacional que
propunha uma pátria única. Os grupos étnicos que não se enquadravam nesse
discurso tornavam-se indesejáveis à construção da nação.
Durante os governos, decretos federais atacaram os direitos
educacionais, culturais e lingüísticos das populações de imigrantes na
localidade. O Decreto-Lei, normatizou sobre o uso dos livros didáticos e
proibiu a utilização de publicações que não
fossem escritas na língua nacional, com isso houve a proibição da importação de
livros didáticos e a produção local de livros escritos em língua estrangeira.
Mesmo diante de tantas imposições, a realidade na localidade da Estrada
nova de retorcida, ainda mantinha aspecto pouco Brasileiro e se destacava o uso
de idioma estrangeiro.
Nas palavras da professora Brunilda: “Nestas regiões a língua alemã
tinha-se conservada, era muito usada como a língua do dia-a-dia. Mesmo outras etnias
muitas vezes falavam alemão.
A Escola Estrada Nova Retorcida desdobrada em dois turnos
(decreto nº 130)
Homenagem aos Diretores(as)
Todos somos gratos pelo trabalho e dedicação à
escola, fazendo-a caminhar em prol da efetivação das políticas
educacionais, visando a melhoria do ensino e da aprendizagem dos
alunos.
Seu sonho de gerir,plantar aspirações, colher frutos,
proporcionar mudanças foi determinante para tê-los como diretores.
Cada pequeno gesto, cada aquisição para
a escola, cada esperança plantada em nossas crianças, é mais um pequeno
passo para uma sociedade melhor.
Fica o agradecimento a todos os diretores por
ter lutado junto aos outros profissionais pelo ideal de um mundo melhor, na
construção de bons cidadãos e formadores de opinião.
A vocês que se dedicaram incondicionalmente
pela escola que dirigiram. Que esta etapa de suas vidas tenha sido mais um
desafio presente e uma ferramenta para o sucesso de hoje e
do futuro, sempre renovando suas forças em prol da luta pelo saber.
Que as suas forças desafiem a
impossibilidade, afinal, os grandes
desafios do homem foram conquistadas do que parecia impossível.
Lista de diretores da EEB Julius Karsten
ALVINA KARSTEN
SCHWEDLER
01/03/1948 – 05/06/1968
FIDELIA
MARIA LUCILDA LENZI DIAS
05/06/1968 – 13/11/1973
BRUNILDA MARIA LUCIOLI
ARLETE KARSTEN
SCHWEDLER
MARIA DE LURDES TRENTINI
27/06/1983 – 17/03/1986
IRMÃ ELSA SALETE PIVA
17/03/1986 – 14/01/87
MARIA
TEREZINHA GARCIA FODI
14/01/1987
– 21/01/1991
FRANCISCO
JOSÉ RAMOS
21/01/1991
– 17/03/1992
JESMANE
AMODIO BORTOLINI
17/03/1992
– 16/01/1995
DENI ?
TANIA
LENITA DUTRA ALVES DA SILVA
01/02/1996
– 31/05/2000
GUIOMAR SHUNK KLEIN
01/06/2000 - ................
A
construção do ginásio polivalente
A construção de um sonho
“ nosso ginásio”
O projeto que criava o Ginásio poliesportivo, foi
aprovado e tornou-se realidade. O governador João Raimundo Colombo lançou a
pedra fundamental do Ginásio e sua finalização em agosto de 2002.
O ginásio poliesportivo é a realização de
um sonho antigo de um grupo de pais, professores e funcionários da Escola.
Erguido em um tempo recorde graças a um
moderno projeto arquitetônico, o ginásio da escola, demonstra o crescimento, o
comprometimento.
Professor Ricardo
ferrenho defensor da expansão da Escola, ele reconhece os esforços da
comunidade para a concretização desse sonho, que é mais um capítulo na história
da nossa escola.
.
A OBRA DO GINASIO POLIESPORTIVO DA
ESCOLA
A construção da obra foi feita a várias
mãos. O projeto arquitetônico foi elaborado pelo arquiteto Ricardo de Farias,
enquanto o projeto estrutural e o acompanhamento das obras ficou sob a total
responsabilidade do técnico Jairo Max Raupp as execuções da obra foi
feita pelos órgãos da DEOH
( DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇÕES E OBRAS HIDRAULICAS)
( DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇÕES E OBRAS HIDRAULICAS)
Para elaborar o projeto arquitetônico da
obra, Ricardo reuniu-se com alguns professores para conhecer o projeto
pedagógico e identificar as principais necessidades da Escola, particularmente,
da área de Educação Física que contempla a área.
A construção com 878,92 metros quadrados foi executada em pouco mais de seis meses graças à estrutura de concreto pré-moldado. Projetado para ser uma quadra poliesportiva de multiuso.
A construção com 878,92 metros quadrados foi executada em pouco mais de seis meses graças à estrutura de concreto pré-moldado. Projetado para ser uma quadra poliesportiva de multiuso.
A primeira festa Junina na Escola
A festa foi realizada
no dia 21 de junho de 1969, em um sábado. A primeira festa junina realizada na EEB
Julius Karsten havia muitas manifestações culturais recriadas e adaptadas à
realidade da época.
A
Festa Junina faz parte da tradição na escola Julius Karsten, sendo motivo de
comemoração e alegria, proporcionando a integração da comunidade com a escola.
Pensando nesse propósito a equipe da
escola, juntamente com a força da professora responsável na época, pois não
existia o cargo de direção, a Sra. Fidelia L. Dias, desenvolveram um projeto da
Festa Junina arrecadando dinheiro para construção de um refeitório com cozinha
completa e o material de limpeza.
A
festa ainda hoje conserva as praticas de um bom quentão, pinhão e pipoca.
O que não podemos negar
é que a EEB Julius Karsten, está em ascensão social e pedagógica. Prova disso é
o grande número de alunos que passaram boa parte de seu dia plantando as
sementes do futuro.
Mesmo com condição social de luta, onde
todos acreditavam no progresso e apostavam no seu futuro, e, estavam em busca
de sonhos, que se tornaram realidade para muitos. Neste livro parabenizamos os
ex-alunos, isso porque venceram as etapas de suas vidas, as duras provas e o
conhecimento. Mais que isso, nós professores nos sentimos honrados por vocês
terem sido alunos desta Escola.
Aprendemos uma grande lição com cada um,
que as situações que criamos, a partir do momento que aproveitamos as
oportunidades que nos surgem, nos fazem melhores do que somos e ainda mais, que
o meio onde vivemos pode nos influenciar muitos na formação do nosso caráter e
no podemos nos tornar.
Nossa Escola é assim, acredita no que
parece impossível, aposta no que pode ser difícil, caminha de mãos dadas com a
geração que quer vencer.
Primeira Professora e
Primeiros alunos em 1924
Primeira professora
em fevereiro de 1924 Professora Maria Bittencourt e em abril assume então a
professora Margarida Gruenwaldt.
Lista dos primeiros alunos:
Julio
Nicoline
Frederico
Peggau
Guilherme Piccoli
Marino
Piccolijnj
Fernando
Freiberg
João
Sebold
Hermínio
Piccoli
Camillo
Piccoli
Alvino
Klabunde
Alfredo
Piccoli
Arltuir
Piccoli
Paulo
Klitzck
Antonio
Miranda
Ervino
Klitzck
Appulinario
Martins
Emilio
Grutzmacker
Ervino
Grutzmacker
Antonio
da Silva
Paulino
da Silva
Os
primeiros colonos que adquiriram as terras que hoje é o nosso bairro
Johann
Karl F. Heiden foi o primeiro colono que requereu lote de
terras na atual rua José Bauer (titulo do ano de 1877). Johann foi o primeiro
consertador de relógios da região na época.
LOTE nº 41 Giovani Bertoli
Italiano. Emigrou com sua mãe e irmãs. E
adquiriu o lote com 29, 2127 ha, visinho com Henry Verbinen. João, seu filho,
foi um dos primeiros estafetas a transportar a mala postal no lombo de uma
mula: posteriormente fazia-o em seu carro de mola e pegava passageiros .
Naquele
local, em 1883, os botocudos mataram a jovem Marina, filha caçula de Marcos Filadelfo Mariano, ocorrido
nos inícios daquele ano no dia 23 de
abril.
LOTE nº 42 Venâncio da Silva Porto
Sapateiro,
casado com Emerenciana Nicoluzzi. Dono de um lote de 26,1280 ha,
vizinhando com Bértoli e o outro é seu
sogro Giovanni Nicoluzzi.
Foi
serventuário do 20, ofício de registro civil, e Tabelionato, desde o ano
1898, naquele local.
LOTE nº 43 Giovanni
Nicoluzzi
Natural do tiro!, italiano,carvoeiro, casado com Maria Novela.
De seu consórcio teve os seguintes filho: Eleno, casado; Constancia, casada com
Angelo Piazera; Emerenciana, casada com Venâncio da Silva Porto; Marina de
Mello, casada com Ramiro Francisco do Alte, Elias , surdo mudo ,casado .
Emigrou
do Vale do Rio Cedros, adquiriu um lote de 28, 7137 ha, no dia 30 de outubro de
1896, recebendo o título definitivo a 13
de maio de 1902.
Antes
dele vir a Jaraguá participará com Delírio Fancher, Pascoal Lagnani e o polonês
Radwanski na execução do projeto de abertura do canal de Emilio Carlos Jourdan
para contornar o salto do Guamiranga. Não terminando a obra pela existência da
rocha de granito. Os recursos da época eram importantes para vencer esses
obstáculos. A capela de são Roque , edificada no seu terreno durou 14 anos,
isso é, até 1908, quando foi demolida e ainda em seu terreno outra se construiu,
a margem do caminho dos Três Rios,
cercadinha de madeira, coberta de taboinhas, de área menor. Mas isso depois da
morte de Giovanni, que se deu aos 31 de maio de 1907, na casa de seu filho
surdo-mudo Elias.
LOTE n°44 Viúva Dorothea Girardli
Natural
do tirol,portadora do titulo provisório de uma arca de 28,0345 há, situada a
4km da sede municipal,extremando com as terras de Giovanni Nicoluzzi. Dorothea
cultivou suas terras até 1908. Houve um caso entre seu genro Ernesto Kullack e
a construção da estrada de ferro e que será contada na construção da estrada de
ferro.
LOTE n°45 Wenceslau Antonio da Rocha
Natural
de Guaratuba,foragido,conforme escrito. Casado,lavrador exímio tigreiro, portador
do titulo provisório do lote com área de 27,0465 há, fazendo frente com o rio
Itapocú.
LOTE n°46 João Wenceslau da Rocha
Nascido
na colônia Jaraguá. Seu lote de titulo provisório,media 27,4787 há, na extrema
das terras de seu pai Wenceslau.Era casado com Joaquina Mendez, filha de
Francisco Mendez e com ela teve diversas filhas e um unico filho
varão:Wenceslau da Rocha Neto.
LOTE n°47 e 48 José Francisco de Souza
O
charmoso Bairro Waldemar Rau
Waldemar Rau antigamente conhecido como Estrada Nova de
Retorcida, recebeu a colonização
italiana a partir dos imigrantes vindo da Barra do Rio Cerro por volta de 1915 e a colonização Alemã da região
do Jaraguá 84 e 99 caminho pela Estrada Francisco de Paulo.
Esses homens e mulheres dedicaram-se principalmente à agricultura, mas também ao comercio, às oficinas e manufaturas.
Com sua economia dividida entre a agricultura e algumas pequenas fábricas e
comércios. A região cresceu na Estrada Nova de Retorcida como era chamada, pois
o rio ali fazia muitas voltas juntamente com a estrada que beirava sempre o
rio, o lugar ficou conhecido por Estrada nova torcida primeiramente,após algum
tempo virou Estrada Nova de Retorcida.
A
localidade cresceu no entorno da ferrovia, tornando-se decisiva no desenvolvimento
da comunidade, que poucos anos depois mudou seu nome para Waldemar Rau, o
bairro levou esse nome pela referencia que a casa comercial do Rau tinha para o
povo. Se o destino das pessoas era caminho a Hansa, todos se encontravam no
principal ponto do caminho a Retorcida e a Hansa a casa comercial do Sr. Rau.
Nasceu em 21 de dezembro de 1911, em Brusque, filho de Max e Edwirges Rau, concluiu seus estudos primários
em Brusque e, aos 15 anos, sem os pais , veio para Jaraguá do Sul a fim de
trabalhar no comercio de seu tio e padrinho Reinoldo Rau.
COMÉRCIO REINOLDO RAU NA RUA
EPITACIO PESSOA
Assim, durante 3 anos foi aprendiz de comerciante sem receber salário.
Em 1935, assume a filial de Reinoldo Rau, com comercio de secos e molhados,
açougue e queijaria, na então Retorcida, hoje Nereu Ramos.
Casou em 1940 com Teresa Wolf
e mudou-se, no mês de junho do mesmo ano, para a localidade de três Rios, hoje
Bairro Rau, para o comercio de sua esposa que tinha um mercadinho, e dedica-se
a expansão desse comercio. Atuava em diversas áreas do comércio, como secos e
molhados, farmácia, açougue.
Waldemar Rau era uma
espécie de Juiz arbitral, aconselhando e deferindo questões de pessoas que
residiam nas imediações.
Sr.
Purnhagen
Hermann `Purnhagem se tornou um homem
marcante na história da cidade.
Quando era jovem, na Alemanha, aprendeu o
ofício de carpintaria, bem como a técnica do concreto armado. Portanto, quando
veio para Jaraguá do Sul era um profissional gabaritado, na qualidade de
construtor e, acredita-se, foi o primeiro na cidade onde sua família escolheu
para morar. Como
construtor, participou da edificação do Grupo Escolar Abdon Batista !(1935) e
da Igreja Evangélica de confissão Luterana no Brasil (IECLB/1935), juntamente
com as obras do prédio, como a confecção dos bancos. Hoje, os prédios
constituem um marco na arquitetura da paisagem urbana de Jaraguá do Sul.
Purnhagen
não parou por aí sua aprendizagem também foi no ramo técnico em bobinagem de
motores elétricos onde gostava muito.
O jovem Hermann Purnhagen tinha a música
como paixão, lhe possibilitando ser um profissional brilhante, pois conhecia a
arte da música clássica muito bem.
Banda
de musica “Purnhagen”
Nos anos 30 e 40, ficou
conhecido como o "velho dos setes instrumentos". Deste valor musical
surgiu a ideia de criar uma banda musical na localidade de três
Rios do Sul, em Jaraguá, que era composta pelo maestro
Hermann Pumhagem, que também tocava piston, fundou está banda em
1934, e dela participavam:
o regente Hermann
Pumhagem, e tocava o Piston.
Heinrich
Purnhagem- trombone;
Augusto
schlupp- I trompa;
Luiz
Schutze- II trompa;
Ernesto
Knneubuhler- bombardino;
João
Emmendorfer- Trombone;
Carlos
Zehnke- Bateria;
Este conjunto abrilhantava as suas
atividades dos atiradores e as de caráter religioso. Sua completa
paralisação
se deu em 1942, quando o Brasil rompeu relações diplomáticas com a Alemanha,
por motivos da 2º guerra mundial.
Nessa ocasião o tenente Leônidas Cabral
Herbster prendeu o maestro punhagem sob acusação de manter em sua residência
vasto material bélico, denúncia vinda de Carlos Erdmann, seu inimigo.
Purnhagem era alemão. Trouxe consigo, quando
veio a Jaraguá, duas espingardas para caçar animais grandes. Diante da denúncia
foi feita uma vistoria, nada encontraram.
Levaram Purnhagem mesmo assim para prisão,
onde sofreu maus tratos e não permitiram ele usar seu leito fabricado , pois
havia parte de seu corpo mutilado, ocasionado pela 1º guerra de onde veio
mutilado por ferimentos na coluna , tendo que usar peças de prata na coluna,
foi restabelecido aponto de poder movimentar-se satisfatoriamente.
Herman Purnhagem fabricando sua própria iluminação
Herman Purnhagem era técnico em bobinagem de
motores elétricos, construiu uma represa e um moinho d’água no rio para descascar arroz. No
moinho instalou uma turbina geradora de energia elétrica, o que ocasionou a
instalação de uma rede elétrica,fornecendo iluminação elétrica domiciliar para suas terras.
Purnhagem foi o pioneiro a ter iluminação elétrica domiciliar em toda a região.
Venâncio
da Silva Porto
Venâncio da
Silva Porto nasceu em 04/01/1874, casado em 21/08/1897 com Emerenciana
Nicoluzzi
Venâncio era proprietário
(embora conste nos documentos como intruso no caminho, que agora forma o
prolongamento da rua 4, Presidente Epitácio Pessoa, que extremava com terras de
seu sogro Giovanni Nicoluzzi e Giovanni Bertoli. Ali instalou seu cartório e
Ofício Civil. Nas boas horas de folga, que deveriam ser muitas, trabalhava na
arte de sapateiro.
Mais
tarde adquiriu a espaçosa casa construída no centro de Jaraguá por Georg Wolf
Jr. onde continuou com o empreendimento comercial e numa sala mantinha o
Cartório de Paz do Distrito de Jaraguá. Em 1912, Benjamin Stulzer comprava o
enorme edifício, estilo enxaimel. O cartório passou à sua casa, enquanto
construía uma bela mansão, no ano de 1915, situada no prolongamento da rua
Presidente Epitácio Pessoa, reformada por Max Fiedler. Ai foi fundado o jornal
(semanário) "O Correio do Povo", ficando os serviços assim
distribuídos: na sala do cartório funcionavam as máquinas impressoras, na sala
da frente, ao lado desta, uma papelaria. O cartório passou para uma sala com
portas para a rua, um pouco mais adiante, vizinha da casa do jardineiro
português, Antonio Paiva Lopes,
O primeiro jornal de Jaraguá foi inalgurado no dia 1º de
maio de 1919 de apresentação "O Correio do Povo". Artur Müller
era o seu gerente. Fritz Vogel, intérprete juramentado, e Artur Müller, escrevente
juramentado, mais tarde faziam o jornal "Jaraguá Zeitung", e de pouca
duração. No cartório, Venâncio sofreu em 1923, um terrível golpe financeiro de
52:000$ 000 réis e a perda temporariamente do cartório. Nessa época com o desfalque
sofrido, Venâncio foi obrigado a vender suas propriedades e o cartório.
Contraiu segundas núpcias em 02/06/1934 em Guaramirim com Elvira Cordeiro.
Venâncio acabou morrendo pobre e esquecido a 6 de agosto de1937.
Professor João Januario Ayroso
O professor Ayroso
era descendente de uma família de espanhóis e que morando na região antiga da
Barra do Rio Cerro, entre italianos e alemães, nos anos 20 veio a se destacar na
Estrada Nova de Retorcida, como educador próximo a antiga ponte pênsil em uma
casa onde lecionava e morava nos dias de semana e final de semana voltava para
sua casa no Bairro da Barra do Rio Cerro.
Em 1935, o Professor João
Januário Ayroso é efetivado no cargo através de decreto do Interventor Federal,
pois trabalhava já 15 anos de exercício no cargo e nenhuma falta ou
nota que o desabonasse.
João Emmendoerfer
Nasceu em 24 de março de 1892 e
faleceu em 13 de dezembro de 1966 , com
74 anos de idade.
Casou-se com Bertha Rau ( faleceu em 23 de
dezembro de 1939 ) tendo os seguintes filhos :
Lauro ( faleceu com
pouca idade ) Jacob Alfredo , Guilherme Humberto e Cecilia . Contraiu segundas
núpcias com Eleonora Rau , com quem teve uma filha: Lia ( faleceu logo após
nascer). Homem dinâmico, empreendedor, esportista e alegre.
Exerceu atividades de estafeta ( correio ao
cavalo ) entre Jaraguá e Blumenau . Dedicou-se ao comércio de cachaça, açúcar
mascavo e madeira entre as cidades de Jaraguá do sul, Mafra, Canoinhas e Itaiópolis . Nestas locomoçoẽs entrou em
contato com os jagunços durante a revolta do Contestado. Como industrial,
iniciou uma olaria para fabricar tijolos e telhas. Exerceu o cargo de Delegado
de Polícia e Juiz de Paz Na
atividade social foi um dos membros fundadores do Clube Atlético Brasil , hoje
no Baependi ; da Sociedade hípica do Bairro Estrada Nova . Foi Rei Mono
Carnavalesco e diversas vezes Rei do Tiro ao Alvo e Comandante , incorporada ao
Tiro de Guerra 226 e na Banda de Música Purnhagem.
Guilherme
Humberto Emmendoerfer
Nasceu em 12 de fevereiro de 1921 e
faleceu em 10 de junho de 1987. Casou-se com Edila Chunke, tendo o casal os
seguintes filhos: Lilian, João, Sandra Maria,Sergio e Claudia.Tomou parte ativa
na 2°Guerra mundial, na Italia. Juntamente com seu irmão Jacob Alfredo, continuou
as atividades de seu pai, Emmendoerfer & Cia, (olaria), e iniciou o
desmatamento da fazenda S. João, onde inclusive fabricavam cachaça. Foi
escriturário de Tabelionato e proprietário da transportadora Emmendoerfer &
Cia Ltda. Era Jóquei, participante de conjuntos musicais.
Construção
da comunidade
“Santa
Clara”
A Igreja
de Santa Clara servindo a população do Bairro Rau.
O sonho da sua
construção data dos inícios da década de noventa, época em que começaram a recolher
os fundos para construção, através da comunidade.
Em 1992 foi feita a
escritura e registro do terreno e, a partir de então a comunidade assumiu a
responsabilidade da concretização do sonho. Sobre o comando do Padre
..............., onde constitui-se uma Comissão inicial, inicialmente com 15 elementos,
que de modo incansável, ao longo de todos estes anos, organizaram varios
eventos tendo em vista angariar os recursos necessários para que a obra fosse
uma realidade. Das atividades desenvolvidas destacamos as festas da Santa Clara.
Foi em 13 de maio de 1995 que se deu
início à obra com terraplanagem
e o mutirão da comunidade para construção da igreja, sendo que a mão-de-obra foi em sistema de
mutirão e o Engenheiro responsável pela obra o Sr.Fernando Marcolla que assinou
a planta da construção gratuitamente.
Foi no ano de 1997, que foi celebrada a
primeira missa, no recinto da Igreja.No ano seguinte as instalações do prédio
já o permitiam a catequese passou a realizar-se nas salas novas, tendo atraído
para a Comunidade os habitantes que estavam dispersos pelas redondezas ou que
não frequentavam o culto nem a catequese.
A concretização da obra em menos de cinco
anos, evidencia bem o esforço e empenhamento da comunidade.
Relato
da Ex aluna, ex professora a Sr. Brunilda
Brunilda recordando alguns momentos quando era ainda aluna e
depois professora em nossa escola.
Comentou que a escola na Estrada Nova de Retorcida surgiu em
1921. Na medida em que as famílias
chegavam na comunidade
novas turmas de alunos eram iniciadas e tiveram que desdobrar em dois turnos.
A professora conhecida por Dona Belinha dava
aula de ginástica em frente à escola. Na hora do recreio todos os alunos vinham
em fila e ali tinham aula de ginástica.
Mais
tarde os alunos foram selecionados em secção A e seção B. Os alunos que já
dominavam a leitura na cartilha, liam de pé para os outros observarem bem.
Depois passavam para o primeiro livro que era o primeiro ano primário. Os
alunos que tinham dificuldades faziam parte da seção B e liam sentados.
Muitos
professores passaram por nossa escola. Antigamente os alunos recebiam muitas
punições até quando não aprendiam. As punições mais drásticas foram: palmatória
– era um tipo de régua grande, tendo uma parte mais larga e furada que, quando
batia na palma da mão, doía muito e inchava, os alunos ficavam ajoelhados em
cima de milho, pedregulho e ainda recebiam dez chapéus empilhados na cabeça.
Cartório de Registro Civil e tabelionato
Na
época o cartório do registro civil e tabelionato de Venâncio da Silva Porto se
situava a três Km no caminho, hoje
prolongamento da rua 4 com Dr. Presidente Epitácio Pessoa, nas proximidades da
indústria Neves, hoje Monfort e Waldemar Rau. O trajeto então era feito por via
fluvial, em Canoas, desembarcado no porto de Giovanni Nicoluzzi, junto do
cartório. Aos fundos, á margem do rio, havia também uma simples capelinha
“Orago de São Roque”, onde eram realizados os batizados e casamentos.
Em 1926, no mês de novembro foi nomeado como
interprete juramentado, pela vaga que estava aberta Venâncio da Silva Porto, que veio instalar-se
no caminho hoje rua Prefeito José Bauer onde também era proprietário, vizinho das
propriedades de seu sogro Giovanni Nicoluzzi e Giovanni Bertoli.
Capela de São Roque
Á margem do Itapocu, no lote nº 43, requerido
em 01/04/1897 por Giovani Nicoluzzi, na desistência de seu posseiro Amiâncio
José Mariano, nos tempos da 2º concessão do Cel.Emilio Carlos Jouardam.
Giovani Nicoluzzi com a cooperação das famílias de Henry Verbinnen , Giovani
Bertoli,João Mamede do Rosário ,Amaro Rosa,Wenceslau Antônio da Rocha , Dorotea
Girardi,Venâncio da Silva Porto e Domenico Sanson, ergueram um oratório
dedicado ao padroeiro São Roque. Era pequeno.
Media 24 m², ou seja, 4x6 m, cercado com paredes de pau-a-pique, o piso de
terra batida, coberto com esteiras de palia do mato.Recebeu mais tarde
cobertura de telha cozida pelo primeiro olheiro da região, Domenico Sanson.
Ali
os padres Franciscanos, notadamente frei Lucínio Kortes. Frei Solano Schimitt,
frei Gabriel Zimmer, frei Estanislau Schaette, frei Daniel Lepich, atendiam ás
necessidades espirituais do povo.
Espiritualmente o povo da Estrada Nova de
Retorcida era atendido pelos padres de Rodeio e Blumenal, começaram a atender os colonos de Ilhota, de
dois em dois meses.
No início da colonização, 1875, esse
território fazia parte de Joinville. A assistência religiosa dependia da Paróquia
de Blumenau. No ano de 1900, foi criada a paróquia de Rodeio.
Seu primeiro pároco foi Pe. Frei Lucínio Korte, franciscano alemão.
Em 1906 a casa de oração foi demolida após
a morte do Sr. Giovani Nicoluzzi. Mas novamente reconstruída na propriedade de
seu filho surdo-mudo Elias Nicoluzzi, no caminho de Três Rios, onde resistiu ao
seu completo abandono pelo falecimento de Elias.
OS FREIS FRANCISCANOS
Frei Lucínio Korte nasceu em 1º de julho de 1866, em
Erwitte, Westfalia, na Alemanha Ocidental, filho de Joseph Korte e Bernardina
Sanger. Aos seis anos, o pequeno Lucínio entrava na escola primaria; em 1878
matricula-se no Pré-Ginasio da cidade. Fez 1ª comunhão em 1880, com quatorze
anos, como costume da epoca. Mudou-se no ano seguinte para Paderborn.
Ali frequentou o Ginasio como aluno externo. Frei
Lucínio foi ordenado em 21 de dezembro de 1890, na Igreja do Convento
Franciscano. No dia 09 de novembro do ano seguinte embarca, tendo como
destino ao Brasil. Aos longos dias de viagem conclui-se a travessia
do Atlantico alcançando a costa Catarinense, chegando a cidade de Palhoça na
Grande Florianopolis. Juntamente com Frei Armando Bahlmann, Frei Lucínio Korte
participou da primeira incursão franciscana no Vale do Itajai em fevereiro de
1892. Em setembro daquele ano teria celebrado a sua primeira missa em Rodeio,
na capela da Dolorata. A posse definitiva na paróquia de Blumenau ocorreu em 22
de maio de 1892. Frei Lucínio Korte que havia chegado da Alemanha em 21 de
dezembro de 1891, foi nomeado coadjuntor e chegou a Rodeio pela primeira vez em
15 de março de 1892. Passou a atuar nas capelas mais distantes, como as nossas
regiões como três Rio, na Estrada nova de Retorcida, na capela São Roque. Em 22
de abril de 1900, Rodeio foi elevada a condição de paróquia. Frei Lucínio Korte
foi seu primeiro paroco (1900/1904) retornando a esta condição em (1907/1909).
Frei Lucínio Korte não permaneceu o tempo todo em Rodeio,
sendo inclusive Ministro Provincial vindo a falecer em 20 de junho de 1942 em
Rodeio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário